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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Alice In Chains - The Devil Put Dinosaurs Here

AIC é uma banda famosa por seus videos tensos e letras fortes, mas com certeza esse se superou.

Letra
Come to me I'll fill the hole
Why would I be lying
End fan, all planned out
Offering a wonderful
Peace of mind worth buying
Bow down last round up

I am wise and you don't know
A cloud is my home
Only some get in
Got a 'maginary friend

The devil put dinosaurs here
Jesus don't like a queer
The devil put dinosaurs here
No problem with faith just fear

Promise those who've gone before
Waitin' on you flyin'
Leading receiving us
I'm as flawed as any man
Look at me I'm smiling
Drink me, eat me up

I am wise and you don't know
A cloud is my home
Only some get in
Got a imaginary friend

The devil put dinosaurs here
Jesus don't like a queer
The devil put dinosaurs here
No problem with faith just fear

I am wise and you don't know
A cloud is my home
Only some get in
Got a imaginary friend

The devil put dinosaurs here
Jesus don't like a queer
The devil put dinosaurs here
No problem with faith

Fear
Liar

Tradução

Venha à mim eu vou encher o buraco
Por que eu estaria mentindo?
Último abano, tudo planejado
Oferecendo uma maravilhosa
Paz de espírito que vale a pena comprar
Ajoelhe-se, fim do último round

Eu sou sábio e você não sabe
Uma nuvem é a minha casa
Apenas alguns entram
Tenho um amigo imaginário

O diabo colocou dinossauros aqui
Jesus não gosta de uma bicha
O diabo colocou dinossauros aqui
Nenhum problema com a fé apenas medo

Prometer àqueles que já foram antes
Esperando por você voando
Levando-nos a receber
Eu sou tão falho como qualquer homem
Olhe para mim, eu estou sorrindo
Beba-me, coma-me

Eu sou sábio e você não sabe
Uma nuvem é a minha casa
Apenas alguns entram
Tenho um amigo imaginário

O diabo colocou dinossauros aqui
Jesus não gosta de uma bicha
O diabo colocou dinossauros aqui
Nenhum problema com a fé apenas medo

Eu sou sábio e você não sabe
Uma nuvem é a minha casa
Apenas alguns entram
Tenho um amigo imaginário

O diabo colocou dinossauros aqui
Jesus não gosta de uma bicha
O diabo colocou dinossauros aqui
Nenhum problema com a fé

Medo
Mentiroso

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sexta-Feira 13

Feliz Sexta-Feira 13!!!


Sexta-Feira 13, de acordo com o Wikipédia, a Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês é considerada popularmente como um dia de azar. Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
Mas esse dia é muito mais que isso. Esse é o dia em que o medo nos envolve e nos controla, o dia em que a escuridão fica mais assustadora e a solidão fica mais profunda e espantosa. Sexta-Feira 13 é o dia em que até as pessoas não supersticiosas não se arriscam a passar embaixo de uma escada, é o dia em que todos nós esperamos algo ruim acontecer.

Curiosidades


Alguns incidentes ocorridos nessa data:

  • Mu, terra de nossos ancestrais, foi destruído em uma sexta-feira 13, e esta seria a origem do medo deste dia, segundo o pseudo-historiador James Churchward.
  • 13 de Dezembro de 1968: O governo militar do Brasil decreta o AI-5, que, entre outras coisas, suspendeu direitos e garantias políticas, decretou estado de sítio no Brasil e dava poderes aos militares de fechar o Congresso.
  • O pior incêndio de florestas na história da Austrália ocorreu em uma sexta-feira 13 de 1939, onde aproximadamente 20 mil quilômetros de terra foram queimados e 71 pessoas morreram.
  • A queda do avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi nos Andes foi em uma sexta-feira 13 de 1972.
Lendas sobre a origem:
  • A fama de azar da sexta-feira 13 é a mais popular entre os cristãos. Explica-se: Jesus Cristo foi crucificado numa sexta-feira e, na sua última ceia, havia 13 pessoas à mesa — ele e os 12 apóstolos.
  • Antes disso, porém, existem versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
  • Segundo outra história, a deusa do amor e da beleza era Friga. Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
  • Há também suspeitas de que a crença venha de uma rixa entre o rei francês Filipe, o Belo, e a Ordem dos Templários. No século XIV, o monarca decidiu cobrar impostos da Igreja Católica. O papa Bonifácio VIII ficou indignado e o excomungou. Filipe tentou, então, entrar para a Ordem dos Templários. Assim, se reaproximaria da Igreja. Mas não foi aceito. Por vingança, ordenou a prisão e tortura de 5 mil cavaleiros. Isto ocorreu em 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira.
O mundo pode acabar em uma sexta-feira 13. O asteroide Apiophis 99942 está previsto de se aproximar da Terra na sexta-feira 13 de abril de 2029. A rocha, que é do tamanho do estádio do Maracanã, deve passar a 30 mil quilômetros da superfície do planeta, podendo ser visto a olho nu. No entanto, se o asteroide desviar sua trajetória e acabar passando pela nebulosa Buraco de Fechadura, fenda de ressonância gravitacional, sua rota será alterada e ele, inevitavelmente, colidirá com a Terra. O impacto seria equivalente ao de 100 mil bombas nucleares.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Embaixadores da Carne de Amanhã

Já falei aqui algumas vezes sobre a banda Maldita, e hoje estou postando um Remix de uma música deles e um video, feito pelo vocalista da banda Erich Mariani (o qual já falei sobre também, em posts como "Erich Mariani (Banda Maldita) conta uma história macabra" e "PEDAÇOS") no qual ele seleciona cenas de filmes de terror que nós amantes do medo adoramos. Confiram o vídeo:


Veja também a versão original desse Remix: Embaixadores da Carne de Amanhã


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Pink Floyd The Wall

Uma das minhas bandas preferidas e um dos meus filmes preferidos merecem estar no Blog mesmo não sendo exatamente sobre terror, mas com certeza há partes bizarras...

The Wall


Pink Floyd The Wall é um filme em live-action/animação musical produzido no ano de 1982 pelo diretor britânico Alan Parker, baseado no álbum The Wall, da banda Pink Floyd. O roteiro foi escrito pelo vocalista e baixista da banda, Roger Waters, e possui poucos diálogos, sendo mais metafórico e movido pelas músicas de fundo sendo interpretadas e sequências de animação, dirigidas pelo cartunista político Gerald Scarfe. Apesar de Waters ter sido cogitado para o papel do protagonista do filme, o músico e ator Bob Geldof, da banda punk The Boomtown Rats, estreia como o roqueiro frustrado Pink.

O filme é encarado por muitos como um mega videoclipe, já que apenas duas das músicas que existem no disco não foram para o filme: "Hey You" (que mais tarde apareceu como material extra no DVD do filme) e "The Show Must Go On". Mas outros encaram como um musical, o que não pode ser bem verdade já que apenas duas músicas são realmente cantadas: "Stop" e "In The Flesh" enquanto as outras são apenas versões de estúdio das músicas do álbum.

Sinopse

Nossa história é sobre Pink, um astro do rock and roll que se tranca em um quarto de hotel, em algum lugar em Los Angeles. Muitos shows, muitas drogas, muitos aplausos e muitos conflitos mentais e existenciais tornam Pink em um caso perdido. Na TV, um filme de guerra demasiado familiar preenche a tela. Uma mistura de tempo e lugar, realidade e pesadelo quando entramos nas memórias dolorosas de Pink, cada uma um "tijolo" no muro que ele tem gradualmente construído em torno de seus sentimentos.


Além, das músicas fantásticas, o filme tem uma história perturbadora e comovente, que faz você querer revê-lo incontáveis vezes. Só faz você amar ainda mais Pink Floyd (ou se apaixonar a primeira vista, causo não conheça), e também faz você se identificar com a personagem (talvez com um pouco menos de LSD e glamour que pink). Mas enfim, que não conhece ASSISTA, quem conhece ASSISTA MAIS UMA VEZ!


FILME LEGENDADO


NÃO SEJA APENAS OUTRO TIJOLO NO MURO

domingo, 25 de agosto de 2013

O HOMEM QUE ADORAVA FLORES - STEPHEN KING

No início de uma noite de maio de 1963, um jovem com a mão no bolso subia energicamente a Terceira Avenida em Nova York. O ar era suave e lindo, o céu escurecia gradativamente de azul para o belo e tranqüilo violeta do crepúsculo. Existem pessoas que amam a metrópole e aquela era das noites que motivavam esse amor. Todos os que estavam parados às portas das confeitarias, lavanderias e restaurantes pareciam sorrir. Uma velha empurrando dois sacos de verduras num velho carrinho de bebê sorriu para o jovem e o cumprimentou
― Oi, lindo!
O jovem retribuiu com um leve sorriso e ergueu a mão num aceno. Ela seguiu caminho, pensando: Ele está apaixonado. O jovem tinha aquela aparência. Usava um temo cinza-claro, a gravata estreita ligeiramente frouxa no colarinho, cujo botão estava desabotoado. Tinha cabelo escuro, cortado curto. Pele clara, olhos azuis-claros. Não era um rosto marcante, mas naquela suave noite de primavera, naquela avenida, em maio de 1963, ele era lindo e a velha refletiu com instantânea e doce nostalgia que na primavera qualquer pessoa pode ser linda... se estiver indo às pressas encontrar-se com a pessoa de seus sonhos para jantar e, talvez, depois dançar. A primavera é a única estação em que a nostalgia parece nunca tornar-se amarga e a velha seguiu seu caminho satisfeita por haver cumprimentado o rapaz e alegre por ele haver retribuído o cumprimento erguendo a mão num aceno.
O jovem atravessou a Rua 66 andando a passos ágeis e com o mesmo leve sorriso nos lábios. Na metade do quarteirão estava um velho junto a um surrado carrinho de mão cheio de flores ― cuja cor predominante era o amarelo; uma festa amarela de junquilhos e crocos. O velho também tinha cravos e algumas rosas de estufa, na maioria amarelas e brancas. Comia um doce e escutava um volumoso rádio transistorizado equilibrado de través no canto do carrinho. 
O rádio difundia notícias ruins que ninguém escutava: um assassino que abatia as vítimas a martelo ainda estava à solta; John Fitzgerald Kennedy declarava que a situação num pequeno país asiático chamado Vietnã (que o locutor pronunciava "Vaitenum"), merecia ser observada com atenção; o cadáver de uma mulher não identificada fora retirado do East River; um júri de cidadãos deixara de pronunciar um manda-chuva do crime, na campanha movida pelas autoridades municipais contra o tráfico de tóxicos; os soviéticos tinham explodido uma bomba nuclear. Nada daquilo parecia real, nada daquilo parecia importante. O ar era suave e gostoso. Dois homens com barrigas de bebedores de cerveja estavam à porta de uma padaria, jogando níqueis e gozando-se mutuamente. A primavera estremecia na orla do verão e, na metrópole, o verão é a estação dos sonhos.
O jovem passou pelo carrinho de flores e o som das notícias ruins ficou para trás. Ele hesitou, olhou por cima do ombro, parou para pensar um momento. Enfiou a mão no bolso do paletó e apalpou mais uma vez algo que estava lá dentro. Por um instante, seu rosto pareceu intrigado, solitário, quase acossado. Então, ao retirar a mão do bolso, reassumiu a expressão anterior de entusiástica expectativa. Retornou ao carrinho de flores, sorrindo. Levaria algumas flores para ela, que gostaria.
Ele adorava ver os olhos dela faiscarem de surpresa e prazer quando lhe levava algum presente ― coisinhas simples, porque estava longe de ser rico. Uma caixa de bombons. Uma pulseira. Certa vez, só uma dúzia de laranjas de Valência, pois sabia que eram as preferidas por Norma.
― Meu jovem amigo ― saudou o vendedor de flores ao ver o homem de terno cinzento voltar, correndo os olhos pelo estoque exposto no carrinho.
O vendedor devia ter sessenta e oito anos; usava um surrado suéter cinzento de tricô e um boné macio a despeito da noite morna. Seu rosto era um mapa de rugas, os olhos empapuçados. Um cigarro lhe tremia entre os dedos. Contudo, ele também se lembrava de como era ser jovem na primavera ― jovem e tão apaixonado que corria para todos os lados. Normalmente, a expressão no rosto do vendedor de flores era azeda, mas agora ele sorriu um pouco, assim como sorrira a velha que empurrava as compras no carrinho de bebê, porque aquele rapaz era deveras um caso óbvio. Limpando farelos de doce do peito da suéter larga, pensou: Se esse rapaz estivesse doente, certamente o manteriam no CTI.
― Quanto custam as flores? ― indagou o jovem.
― Preparo-lhe um belo buquê por um dólar. Aquelas rosas são de estufa, por isso um pouco mais caras. Setenta centavos cada uma. Vendo-lhe meia dúzia por três dólares e melo.
― Caras ― comentou o rapaz.
― Nada sai barato, meu jovem amigo. Sua mãe nunca lhe ensinou isso?
O jovem sorriu.
― Talvez tenha mencionado algo a respeito.
― Claro. Claro que ela ensinou. Dou-lhe meia dúzia de rosas: duas vermelhas, duas amarelas e duas brancas. Não possa fazer melhor que isso, posso? Colocarei uns raminhos de cipreste e umas folhas de avenca. Elas adoram. Ótimo. Ou prefere o buquê por um dólar?
― Elas? ― perguntou o rapaz, ainda sorrindo.
― Meu jovem amigo ― disse o vendedor de flores, jogando o cigarro na sarjeta e retribuindo o sorriso ― em maio, ninguém compra flores para si mesmo. É uma lei nacional, entende o que quero dizer?
O rapaz pensou em Norma, em seus olhos felizes e surpresos, em seu doce sorriso, e meneou ligeiramente a cabeça.
― Creio que entendo, por sinal.
― Claro que entende. O que me diz, então?
― Bem, o que você acha?
― Vou-lhe dizer o que acho. Ora! Conselhos ainda são gratuitos, não são?
O rapaz tornou a sorrir e disse:
― Creio que é a única coisa gratuita que resta no mundo.
― Pode ter absoluta certeza disso ― declarou o vendedor de flores. Muito bem, meu jovem amigo. Se as flores forem para sua mãe, leve para ela o buquê. Alguns junquilhos, alguns crocos, alguns lírios-do-vale. Ela não estragará tudo, dizendo: "Oh, meu filho, adorei as flores, mas quanto custaram? Oh, é muito caro. Será que ainda não sabe que não deve desperdiçar seu dinheiro? "
O jovem jogou a cabeça para trás e riu.
O vendedor de flores continuou:
― Mas se forem para sua pequena, é muito diferente, meu filho, e você sabe muito bem.
Leve-lhe rosas e ela não se transformará num guarda-livros, entende? Ora! Ela vai abraçar você pelo pescoço e...
― Levarei as rosas ― disse o rapaz.
Então, foi a vez de o vendedor de flores rir. Os dois homens que jogavam níqueis olharam para ele e sorriram.
― Ei, garoto! ― chamou um deles. ― Quer comprar barato uma aliança de casamento? Venderei a minha... não a quero mais.
O jovem sorriu, corando até as raízes dos cabelos escuros.
O vendedor de flores escolheu seis rosas de estufa, aparou os talos, borrifou-as com água e embrulhou-as num comprido pacote cônico.
― Hoje à noite o tempo será exatamente como você quer ― anunciou o rádio. ― Tempo bom e agradável, temperatura por volta dos vinte e um graus, perfeito para subir ao terraço e olhar as estrelas, se você for do tipo romântico. Aproveite, Grande Nova York, aproveite!
O vendedor de flores prendeu as bordas do papel com fita gomada e aconselhou o rapaz a dizer à namorada que um pouco de açúcar adicionado à água na jarra das rosas serviria para conservá-las frescas por mais tempo.
― Direi a ela ― prometeu o jovem entregando ao vendedor de flores uma nota de cinco dólares. ― Obrigado.
― É o meu serviço, meu jovem amigo ― respondeu o vendedor de flores, entregando ao rapaz o troco de um dólar e meio. Seu sorriso se tornou um pouco tristonho:
― Beije-a por mim.
No rádio, os Four Seasons começaram a cantar "Sherry". O rapaz continuou a subir a avenida, os olhos abertos e entusiasmados, bem alertas, olhando não tanto ao seu redor para a vida que fluía pela Terceira Avenida, mas para o interior e o futuro, na expectativa. Entretanto, determinadas coisas lhe causavam impressão: uma jovem mãe empurrando um bebê num carrinho, o rosto da criança comicamente lambuzado de sorvete; uma garotinha pulando corda e cantarolando: "Betty e Henry em cima da árvore, SE BEIJANDO! Primeiro vem o amor, depois o casamento e lá vem Henry com o bebê no carrinho, empurrando!" Duas mulheres conversavam em frente a uma lavanderia, trocando informações sobre a gravidez enquanto fumavam. Um grupo de homens olhava pela vitrina de uma loja de ferragens para uma imensa TV a cores com uma etiqueta de preço de quatro algarismos ― o aparelho mostrava um jogo de beisebol e os jogadores pareciam verdes. Um deles tinha cor de morango e os New York Mets estavam vencendo os Phillies pela contagem de seis a um no último tempo.
O rapaz prosseguiu, carregando as flores, sem perceber que as duas mulheres grávidas em frente à lavanderia tinham parado momentaneamente de conversar e o fitavam com olhos sonhadores quando ele passou com o embrulho; o tempo de receberem flores já terminara há muito para elas. Também não percebeu o jovem guarda de trânsito que parou os carros na esquina da Terceira Avenida com a Rua 69 para deixá-lo atravessar; o guarda era noivo e reconheceu a expressão sonhadora na fisionomia do rapaz por causa da imagem que via no espelho ao fazer a barba, onde vinha observando aquela mesma expressão ultimamente. Não percebeu as duas adolescentes que cruzaram com ele em sentido contrário e depois soltaram risadinhas.
Parou na esquina da Rua 73 e virou à direita. A rua era um pouco mais escura que as outras, ladeada por casas transformadas em prédios de apartamentos, com restaurantes italianos nos porões. Três quarteirões adiante, um jogo de beisebol de rua continuava animado à luz do anoitecer. O jovem não chegou até lá; depois de andar meio quarteirão, entrou numa travessa estreita. Agora as estrelas tinham surgido no céu, cintilando levemente; a travessa era escura e cheia de sombras, com vagas silhuetas de latas de lixo. O jovem estava sozinho, agora... não, não totalmente. Um berro ondulante soou na penumbra avermelhada e ele franziu a testa. Era a canção de amor de um gato e isso nada tinha de lindo.
Andou mais devagar e consultou o relógio. Faltavam quinze para as oito e a qualquer momento Norma...
Então, avistou-a, vindo pelo quintal em direção a ele, usando calça comprida
azulmarinho e uma blusa de marinheiro que fizeram o coração do rapaz doer. Era sempre uma surpresa avistá-la pela primeira vez, sempre um choque delicioso ― ela parecia tão jovem. 
Agora, o sorriso dele brilhou ― radiante. Caminhou mais depressa.
― Norma! ― chamou ele.
Ela ergueu os olhos e sorriu, mas... quando se aproximou o sorriso murchou.
O sorriso do rapaz também tremeu um pouco e ele ficou momentaneamente inquieto. O rosto acima da blusa de marinheiro lhe pareceu subitamente difuso. Estava ficando escuro... estaria ele enganado? Certamente que não. Era Norma.
― Eu trouxe flores para você ― disse ele, feliz e aliviado, entregando-lhe o embrulho. Ela o encarou por um momento, sorriu ― e devolveu as flores.
― Muito obrigada, mas está enganado ― declarou. ― Meu nome é...
― Norma ― sussurrou ele.
E tirou o martelo de cabo curto do bolso do paletó, onde o guardara durante todo o tempo.
― Elas são para você, Norma... sempre foi para você... tudo para você.
Ela recuou, o rosto um círculo branco difuso, a boca uma abertura negra, um O de pavor ― e não era Norma, pois Norma morrera há dez anos. E não fazia diferença. Porque ela ia gritar e ele golpeou com o martelo para conter o grito, para matar o grito. E quando desferiu a martelada, o embrulho de flores caiu-lhe da outra mão, abrindo-se e espalhando rosas vermelhas, amarelas e brancas perto das amassadas latas de lixo onde os gatos faziam um amor alienado no escuro, gritando de amor, gritando, gritando.
Ele golpeou com o martelo e ela não gritou, mas poderia ter gritado porque não era Norma, nenhuma delas era Norma, e ele golpeou, golpeou, golpeou com o martelo. Ela não era Norma e por isso ele golpeava com o martelo, como fizera cinco vezes anteriormente. Sem saber quanto tempo depois, ele guardou o martelo de volta no bolso do paletó e recuou para longe da sombra escura estendida nas pedras do calçamento, para longe das rosas espalhadas perto das latas de lixo. Deu meia-volta e saiu da travessa estreita. Era noite fechada, agora. Os jogadores de beisebol tinham voltado para casa. Se existissem manchas de sangue em seu terno, elas não apareceriam por causa do escuro. Não no escuro daquela noite de final de primavera. O nome dela não era Norma mas ele sabia como era seu próprio nome. Era... era... Amor.
Chamava-se amor e perambulava pelas ruas escuras porque Norma o esperava. E ele a encontraria. Algum dia, em breve. 
Começou a sorrir. A agilidade voltou-lhe ao andar quando ele desceu a Rua 73. Um casal de meia-idade sentado nos degraus do prédio onde morava observou-o passar de cabeça tombada para um lado, olhar distante, um leve sorriso nos lábios. Depois que ele passou, a mulher perguntou:
― Por que você nunca mais tem aquela aparência?
― Hem?
― Nada ― disse ela.
Mas observou o jovem de terno cinza desaparecer na escuridão da noite e refletiu que se existia algo mais lindo que a primavera, era o amor dos jovens.



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Satã está sentado lá, ele está sorrindo...

What is this that stands before me?
Figure in black which points at me
Turn around quick, and start to run

Find out I'm the chosen one
Oh no!


Big black shape with eyes of fire
Telling people their desire
Satan's sitting there, he's smiling
Watches those flames get higher and higher
Oh no, no, please God help me!



Is it the end, my friend?
Satan's coming 'round the bend
people running 'cause they're scared
The people better go and beware!
No, no, please, no!



As pessoas correm pois elas estão assustadas
Pessoal, é melhor correr e tomar cuidado!
Não, não, por favor, não!

O que é isso que se levanta a minha frente?
Um vulto preto que aponta para mim
Viro rapidamente, e começo a correr
Descobri que eu sou o escolhido
Oh não!

Uma grande figura negra com olhos de fogo
Dizendo às pessoas seus desejos
Satã está sentado lá, ele está sorrindo
Observem aquelas chamas crescendo cada vez mais
Oh não, não, por favor Deus me ajude!

Esse é o fim, meu amigo?
Satã está vindo lá na curva

Black Sabbath

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Curta-metragem - Subconsciente

Uma boa curta, apesar da atuação não ser o que se pode chamar de profissional, a edição, filmagem e enredo, são muito bem feitos. É legal apoiar projetos de terror nacional, então estou divulgando esse.


Sinopse: Raul sofre de uma rara fobia e tenta buscar sua cura através de uma terapia alternativa. No decorrer das sessões ele descobre que por trás de seu medo existe uma trágica história e o único caminho é enfrentar esse medo e desvendar os segredos do seu subconsciente.


Para mais informações sobre a curta e o pessoal que a fez (aparentemente fazem varias curtas). Acesse o Blog: http://rafaelzanesco.blogspot.com.br/

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Criaturas da Caverna

Essa foto foi tirada em 1895 por um fotógrafo/espeleogista amador chamado Oren Jeffries, enquanto explorava uma seção não mapeada das Grandes Cavernas, no Sudoeste da Virginia.

Na época que foi tirada, Jeffries estava fazendo experimentos fotográficos, usando longas exposições para ver se algo poderia ser fotografado em total ausência de luz. Ele ficava de pé em um lugar estável, desligava seu lampião, e abria a lente de sua câmera feita em casa pelo maior período que conseguisse ficar na escuridão.

Durante um desses experimentos, ele ouviu algo se aproximando dos cantos mais profundos da caverna. Assustado, Jeffries abandonou o seu experimento depois que usou um flash de pólvora dentro da caverna.
De acordo com o relato que ele deu para o jornal local, Jeffries viu três criaturas "humanoides" nas sombras o encarando e ele correu na direção oposta até que tivesse fora da caverna. Alguns dias depois ele voltou com mais três homens para buscar sua câmera e o lampião que tinham ficado lá.

Essa imagem estava no filme.


Ultimamente ando meio sem criatividade e tempo para postar no Blog.
Tirei essa creepypasta do Blog Creepypasta Puro (que por sua vez tirou do Creepypasta Brazil)

Achei interessante pois faz você pensar, o que pode sair em uma imagem tirada no escuro?


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

André Vianco - Verdadeiras histórias de vampiros

Infelizmente, a sociedade está degradando cada vez mais a imagem dos nossos queridos vampiros, não se conta mais histórias de chupadores de sangue como se contava antes, não se vê mais aquele vampiro de classe, com pressas desumanas, com uma sede de sangue e pânico, não há mais histórias como as de Drácula ou Nosferatu. E hoje em dia o máximo de vampiro que chegamos são vampiros que brilham e se apaixonam por mulheres sem graça. Isso era o que eu e você pensávamos, mas a um tempo atrás fiquei sabendo de um escritor BRASILEIRO que fazia as histórias de vampiros cabulosas como queríamos ver, o legal que nas suas histórias também têm várias outras criatura como lobisomens e mortos-vivos. Tive que ler seus livros e descobri que com certeza vale a pena postar nesse blog.

André Vianco é um escritor brasileiro, nascido em São Paulo, estado de São Paulo, e criado em
Osasco. Suas obras sobrenaturais misturam terror, suspense, fantasia e romance em histórias que geralmente envolvem o tema Vampiros.

Seu primeiro best-seller foi Os Sete, lançado em 2000 Em 2001 a editora Novo Século se interessou por seu trabalho e re-publicou o livro.

Os Sete deriva diretamente do seu primeiro romance O Senhor Da Chuva de 1998. No livro, apesar da história estar relacionada diretamente a anjos e demônios, o autor criou uma personagem vampiro que, segundo o autor, teria sido pobremente explorado. A partir de então, André ficou com a ideia de escrever um romance em que vampiros seriam os protagonistas. Em seu primeiro roteiro, pré-escrita, os vampiros eram apenas dois e o título do livro seria "Os Dois". Porém André não se sentiu satisfeito e sua trama virou "Os Sete" (1999).

Obras


Os títulos do autor e a ordem de leitura das sagas:

  • Saga “Os sete”:
Os sete
Sétimo
O Senhor da Chuva
O turno da noite volume 1
O turno da noite volume 2
O turno da noite volume 3

  • Saga o Vampiro-Rei:
Bento – VR1 — Bento
A bruxa Tereza – VR2 — Vampiro-rei 1
Cantarzo – VR3 — Vampiro-rei 2

  • As crônicas do fim do mundo:
A noite maldita (interliga-se a saga “o vampiro-rei”)

  • Livros independentes:
A casa
Sementes no gelo
O caminho do poço das lágrimas
O caso Laura

Para mais informações, acesse o Blog de André Vianco:
http://blogdovianco.com/



quarta-feira, 31 de julho de 2013

Banda Militia

Como disse no ultimo post, pretendo postar mais coisas sobre música no blog. Com objetivo de compartilhar as coisas que eu gosto, e também de deixar o blog mais dinâmico e menos rotineiro e entediante.

Hoje, vou trazer para vocês a banda nacional MILITIA, ainda não entendi se eles são uma banda que tem uma história, ou uma história que tem uma banda. Enfim, eles criaram uma história pós-apocalíptica como tema principal da banda, nos shows eles se caracterizam como os personagens da história e em seu site oficial(o qual é fantástico, e com certeza o melhor site de banda que eu já vi) eles lançaram o primeiro capítulo de sua intrigante história(estou aguardando ansiosamente o próximo). Uma coisa interessante da banda é que eles manjam muito de multimídia e se importam muito com a estética das coisas.

Quanto a sonoridade, eu acredito que seja uma coisa bem nova para o Brasil, e apesar de algumas influencias marcantes pode se dizer com toda certeza que é um som bem original. Suas influências (segundo o perfil deles no Facebook) são Linkin Park, Korn, Disturbed e Rammstein (e você pode achar eles fazendo cover de algumas dessas bandas).


Minha música preferida(com uma letra sensacional):



"Nosso mundo foi invadido, mas não sabemos por quem, nem por quê. Convocamos você a ser um militante conosco. Porque somos o Militia, e estamos além da música. Junte-se conosco nesta batalha contra o desconhecido." - Banda Militia


Para conhecer mais sobre a banda e ler a história dele acesse o site oficial:
http://www.militia.com.br/


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Church Of Misery

Não costumo falar muito sobre música, mas é uma das minhas maiores paixões, e se este post funcionar talvez eu comece a separa alguns posts para falar sobre bandas que não tenham a ver com terror.Church Of Misery é a banda perfeita para você que curte uma sonzera de primeira qualidade, e terror, mais precisamente serial killers. A maioria das letras da banda são inspiradas nos serial killers, alem da temática fantastica, a banda faz um Rock um tanto Doom, um tanto Stoner e com influência fortíssima de Black Sabbath(evidenciado nos nomes e nas capas dos discos que  contêm referencias a Black Sabbath). É um pouco difícil ter informações sobre a banda apesar de ela ser de longa estrada. Mas juntei um pouco de informações, e upei 3 álbuns para vocês conhecerem a banda.


Church Of Misery


Church of Misery é uma das bandas de doom metal mais famosas do Japão. Sua música geralmente lembra
os fundadores do estilo: Black Sabbath.

Suas músicas falam sobre serial killers como Charles Manson, John Wayne Gacy, Ted Bundy ou Charles Whitman. Seus nomes aparecem depois dos nomes das músicas, para indicar a quem se refere a letra.

Em seus shows, a banda geralmente começa um jam que dura vários minutos. Algumas dessas jam sessions aparecem em CDs e duram cerca de 20 minutos. Seu atual vocalista, além disso, toca sintetizador algumas vezes - obviamente percebe-se que ele veio de uma banda punk, devido ao seu comportamento ao vivo.

Se você quer conhecer melhor a banda, o site "JaME-Word" entrevistou a banda(veja aqui)

Letras de músicas

Conheça duas músicas e letras da banda:

Master Of Brutality (John Wayne Gacy)


(Letra em inglês aqui)

Tradução

Seus filhos desaparecidos
Eu sei o lugar onde eles dormem
Veja o post sobre o Gacy aqui no blog clicando aqui
Traga-os para uma tortura
Você sabe o que eu quero dizer
Duas faces da minha mente
Você pode ver o bom e o maligno
Eu posso mostrar-lhe o caminho para morrer
Eu quero ouvir o seu grito

E eu te enterro debaixo dos meus pés
Sangue tornando-se negro
Debaixo da minha pele

Você pode sentir o cheiro de sangue vermelho
Você não pode ouvir seu choro
Você pode ver os corpos
Vítima inofensiva

Spahn Ranch (Charles Manson)


(Letra em inglês aqui)

Revolução para a nova geração
Sexo, drogas e assassinato
Eu vou lhe mostrar o caminho para matar, meu filho
Veja o post sobre Charles Manson aqui no blog clicando aqui

Demolição por nova criação
Paz, amor e terror
Porcos devem ser mortos, meu filho

Então este é o fim dos tempos
Vou te dar a paz de espírito
O dia do julgamento chegou
Agora você vai pagar o preço
A vitória esta do meu lado, meu filho

Operação para nova dominação
O poder da família cega
Apunhale ele até morte, os meu filho

Sensações para a nova situação
Nós temos vontade de devorar
Vá para o trabalho ser feito, meu filho

Agora é o momento para revolução
Você está se preparar para destruição?
Agora é a hora de "crawl creepy"
"Helter Skelter" está vindo rápido!

Levanta! morte aos porcos! Helter Skelter!

Download

Download do álbum Master Of Brutality clicando AQUI

Download do álbum The Second Coming clicando AQUI

Download do álbum Thy Kingdom Scum clicando AQUI



sábado, 20 de julho de 2013

Na minha opinião (filmes snuff, e outros cúmulos do terror)

O blog Medo B, que todos vocês provavelmente conhecem e já acessaram, fez um post sobre filmes snuff, coisa que eu já estou querendo fazer faz tempo, mas não por que eu gosto de coisas bizarras, grotescas e nojentas, e sim por que é um assunto que eu gostaria de abordar, só para dizer que quem gosta disso, não vai achar nada interessante nesse meu blog. Primeiro vamos à definição de filmes snuff, para quem não conhece:
Um filme com cenas reais de morte, onde o "ator" do filme, de fato é assassinado. Também pode ser um filme Hardcore de sexo masoquista que terminou em morte.
A meu ver isso já é horrível só de pensar. Isso não é terror, isso é crime, é o tipo de coisa que tem que ser esquecida e não apreciada. Em minha opinião a diferença entre as pessoas que fazem esse tipo de filme e o Satanás, é que o Satanás não existe.
É fato que a mente humana é capaz de fazer coisas sem razão alguma, coisas malignas. Mas isso não me leva a querer ver essas coisas. 

Eu fiz esse blog por dois motivos, para matar o ócio, e para divulgar e falar sobre coisas que eu gosto. Eu sou a favor daquele terror saudável, aquele com mulheres gritando, aquele com vultos sobrenaturais, aquele com assassinos que não morrem de jeito nenhum, e principalmente aqueles que são de MENTIRA. Como o próprio nome do blog diz, é a arte de sentir medo, todo filme, livro ou qualquer outra mídia de terror é uma arte, e por trás do medo há uma poesia, há uma pessoa que pensou naquilo com intuito de te deixar acordado de noite, e de te divertir. Não que eu não goste de filmes trash, mas meu ápice do trash é EVIL DEAD.
Eu, como amante do terror, odeio e acho RIDÍCULO sites e blogs que mostram coisas bizarras (não vou citar nenhum, pois estou aqui apenas para falar de mim e não deles).
E vocês devem estar pensando "Mas você posta sobre serial killers", e é verdade, eu adoro falar de serial killers, mas dos que eu acho interessante. Veja bem, eu já falei sobre o palhaço Gacy, Charles Manson e Aleister Crowley (que não é um serial killer, mas tenho certeza que já matou alguém). Repare que esses assassinos eram, digamos assim, intrigantes, enigmáticos e até divertidos, e alguns inspiraram pessoas a fazerem coisas interessantes. Por exemplo, Crowley rendeu boas músicas, e inspirou até a mim com a frase "Faz o que tu queres, há de ser tudo da lei"; Gacy era um cara com mais personagens que qualquer outro, um maníaco que tinha uma ótima imaginação, e uma cara de pau maior ainda. Entenderam meu ponto em relação á serial killers?
Por tudo isso que vocês leram, no meu blog, não espere ver acidentes, ou filmes snuff, o putaria gratuita e sangrenta. Apenas o bom e velho terror que os mestres da literatura, música e cinematografia nos ensinaram, caras como: H. P. Lovecraft; Stephen King; Edgar Allan Poe; os caras do Misfits e outras bandas de horror punk; Rob Zombie, Wes Craven, Sam Raimi; Tim Burton e etc...

Bem, enfim, eu só queria deixar bem claro minha opinião sobre tudo isso.

Os sonhos na casa das bruxas e Parducho(Brown Jenkin)

Os sonhos na casa das bruxas


Você já leu o conto do H. P. Lovecraft chamado "Os sonhos na casa das bruxas"? É um um clássico dele (assim como TODOS os outros que ele escreveu) e leitura obrigatória para quem realmente gosta de terror, e até para quem gosta de ciência, devido ao alto nível cientifico com teorias de ângulos matemáticos que poderiam lhe transportar para outra dimensão. (Para quem não leu, encontrei o livro online nesse site, mas vou avisando que essa versão é bem mais "fácil de ler" do que a que li, bem mais simplificada)

Para quem não conhece a história do conto aqui vai uma prévia:

O conto fala do estudante de matematica e folclore(da Universidade Miskatonic), Walter Gilman, que aluga um quarto em uma velha casa em Arkham, a casa foi moradia da bruxa Kezian Mason, e hoje é considerada amaldiçoada.
As dimensões do quarto de Gilman e parecem estar de acordo com uma sobrenatural geometria, em seus sonhos o estudante é levado para um abismo fantástico e para outras dimensões. Também nos sonhos é visitado por a bruxa e sua criatura Parducho.
Gilman precisa descobrir oque está acontecendo e para onde é levado em seus sonhos, e em suas caminhadas noturnas durante eles. Antes que chegue a hora do sabá das bruxas, onde uma criança é sacrificada.

O seriado de histórias de terror "Mestres do Horror" fez um episódio baseado na história, que ficou até que bem legal, apesar de tirar muita coisa que tem no livro. Mas se você já leu e não assistiu, vale a pena conferir...

Trailer - Mestres do Horror - Os sonhos na casa da bruxa - Inglês



Parducho - O rato de rosto humano


Enfim, nesse conto, a um personagem que gostei muito, Brown Jenkin(que na tradução ficou conhecido co Parducho), uma criatura que acompanha a bruxa da história, é descrito como:
Esse bicho - não era maior que um rato de bom tamanho e estranhamente as pessoas do lugar chamavam-no de "Parducho"[...] Diziam as testemunhas que ele tinha pêlos longos e forma de rato, mas que seu rosto, barbudo e de dentes afiados, era horrivelmente humano, ao passo que suas patas assemelhavam-se a minúsculas mãos humanas.[...] Sua voz era uma espécie de horrendo riso abafado, e ele era capaz de falar todas as línguas. Dentre todas as fantásticas monstruosidades dos sonhos de Gilman, nada o enchia de maior pânico e  náusea do que esse blasfemo e pequenino híbrido, cuja imagem dardejava através de sua visão numa forma mil vezes mais odiosa que qualquer coisa que, quando desperto, seu espírito  houvesse deduzido das registros antigos e dos murmúrios modernos.
Parducho no filme de Mestres do Horror


Parducho é um ser maléfico da mente H. P. Lovecraft...
Será?
É fato que já houve alguns supostos avistamentos dessa criatura, e também é fato que mais de 90% desses avistamentos são de pessoas que leram o livro e após ver um rato grande em algum lugar, pensaram ser o próprio Parducho. Mas será que todos foram apenas por causa de estarem tensos pela história? É claro que Lovecraft e um escritor surreal, que pode fazer até as coisas mais imagináveis e fantásticas tornarem-se reais.
Mas por precaução. Se você ver um rato grande, preste bem atenção se ele tem um ROSTO HUMANO.


terça-feira, 16 de julho de 2013

O terror está em nós

O terror está em nós...
Em cada esquina escura e suspeita...
Em cada momento de silêncio...
Em cada movimento brusco...
Em cada dia solitário...
Em cada pensamento ruim...
Em cada céu nublado...
Em cada suspiro, o medo caminho nas suas costa...
O terror está em nossa mente...
O terror está em nós.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Visitas Malignas

Deitado na cama, 3 da madrugada, e o sono parece na querer aparecer. Você apenas permanece virado para a parede pensando em coisas sem importância, seus olhos estão fechados, sua mente esta aberta e seus ouvidos estão bem alerta à ruídos noturnos não naturais. Está tudo calmo, muito calmo... Tão calmo que um medo te rodeia. Nessa hora seus pensamentos param, seus batimentos cardíacos aceleram, e de repente você está completo de suor e pânico. O pavor não o deixa se virar, não você nem ao menos mexer um músculo, e você fica estático olhando para um parede... 
Dizem que é nessas horas que você recebe visitas malignas... 
Apenas reze para não relaxar os músculos... 
Reze para não conseguir se virar...


terça-feira, 18 de junho de 2013

La Herencia Valdemar (A Mansão Valdemar)

É um filme de terror espanhol dirigido por José Luis Alemán. Ele é baseado nas historias de HP Lovecraft,
além de o escritor ser representado no filme por Paul Naschy. O filme foi dividido em duas partes (mesmo esquema de Rose Red de Stephen King). Na minha opinião é um filme fantástico e mostra como o cinema brasileiro é pobre, anyway, assistam, vale a pena...

Sinopse

Estranhos acontecimentos cercam uma antiga mansão localizada em um local remoto do interior espanhol.



Trailer


O primeiro filme, eu só achei no youtube em espanhol sem legenda, (mas você pode achar ele para baixar na internet)

La Herencia Valdemar 1 - Completo sem legenda



O segundo, achei legendado


La Herencia Valdemar 2 - Completo legendado



domingo, 16 de junho de 2013

A Órfã

Orphan (no Brasil, A Órfã) é um filme estadunidense de 2009, dos gêneros drama, suspense e terror,
dirigido por Jaume Collet-Serra, escrito por David Johnson e Alex Mace e protagonizado por Isabelle Fuhrman, Peter Sarsgaard, Vera Farmiga e Aryana Engineer.

Orphan foi produzido por Joel Silver e Susan Downey da Dark Castle Entertainment e Leonardo DiCaprio e Jennifer Davisson Killoran da Appian Way Productions. O filme foi lançado nos cinemas estadunidenses em 24 de julho de 2009. O filme recebeu críticas e opiniões mistas, porém, quase sempre, o desempenho de Isabelle Fuhrman como Esther, a órfã, foi aclamado.

Sinopse

Kate (Vera Farmiga) e John Coleman (Peter Sarsgaard) ficam arrasados devido a um trágico aborto.
Apesar de já ter dois filhos, Daniel (Jimmy Bennett) e a surda muda Maxime (Aryana Engineer), o casal decide adotar uma criança. Durante uma visita a um orfanato, os dois se encantam pela pequena Esther (Isabelle Fuhrman) de nove anos e optam rapidamente por sua adoção. O que eles não sabiam é que estranhos acontecimentos fazem parte do histórico da menina que passa a se tornar, dia após dia, mais misteriosa. Intrigada, Kate desconfia que Esther não é quem aparenta ser, mas devido ao seu passado de alcoolismo tem dificuldades de provar sua teoria.

Trailer





sábado, 1 de junho de 2013

Charles Manson

Charles Milles Manson (Cincinnati, 12 de novembro de 1934), mais conhecido como Charles Manson, é o
fundador, mentor intelectual e líder de um grupo que cometeu vários assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, esposa do diretor de cinema Roman Polanski.

Filho de uma prostituta, ainda criança Manson passou a frequentar reformatórios juvenis pelos quatro cantos dos Estados Unidos. Em 1967, Manson saiu da prisão aos 33 anos de idade, tendo permanecido preso desde os 9 anos de idade. Em 1968, ele formou uma comunidade alternativa em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. Manson tinha ideias grandiosas e um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como Família Manson. Esses eram jovens, homens e mulheres de famílias ricas, que não tinham bom relacionamento com seus familiares e que por isso passaram a morar nas ruas da Califórnia. Alguns dos admiradores de Manson o consideravam uma reencarnação de Jesus Cristo - uma analogia a ele abrir a vida dos jovens para "novos horizontes". O próprio Manson, porém, sempre negou tal comparação.

Helter Skelter


Em 9 de agosto de 1969, um pequeno grupo de conhecidos de Charles Manson invadiu uma casa alugada por Roman Polanski em Cielo Drive, 10050, Bel Air, assassinando sua esposa Sharon Tate — que estava grávida — e mais quatro amigos do casal. Segundo a polícia de Los Angeles, na cena do crime grandes quantidades de drogas haviam sido encontradas. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas foi escrito Pigs ("porcos", em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando o casal. As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Helter Skelter", "Death to pigs" e "Rise". Os assassinatos de Sharon Tate, seus amigos e do casal LaBianca por membros da "Família Manson" ficaram conhecidos como Caso Tate-LaBianca.

Segundo o promotor do caso, Vincent Bugliosi, os assassinatos teriam sido planejados por Charles Manson, apesar de ele não estar presente em nenhum dos dois casos. Bugliosi elaborou uma teoria chamada "Helter Skelter", onde o objetivo dos assassinatos seria começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na Terra, denominada de "Helter Skelter". O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles onde, segundo o promotor, havia uma enorme quantidade de mensagens subliminares que influenciaram as ideias de Manson. Seria uma guerra entre negros e brancos, em que os brancos seriam exterminados pelos negros. Nessa teoria, o assassinato dos famosos de Hollywood levariam a uma breve acusação de algum negro, fazendo com que os confrontos explodissem logo. Bugliosi afirmou que durante essa guerra, como Manson e sua "Família" eram todos brancos, planejavam esconder-se em um poço, supostamente denominado por Manson como "poço sem fundo", em algum lugar no deserto californiano, assim que a suposta guerra começasse. Após os conflitos, Manson e sua "Família" voltariam do deserto.


Charles Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com 'Tex' Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos. Manson alegou não ter participação em nenhum deles. Ele conseguiu provar isso, mas Bugliosi convenceu o júri popular que Manson poderia ter influenciado os jovens a matar. Após o julgamento, Manson declarou o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua "Família" de rejeitados pela sociedade. A promotoria se referiu a ele como "o homem mais maligno e satânico que já caminhou na face da Terra", e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.

Atualmente Manson tem direito de, a cada cinco anos, ser ouvido quanto à possibilidade de liberdade condicional. Manson nem sempre comparece às audiências, e quando é presente, costuma ofender os oficiais da audiência e fazer piadas sobre a formalidade do processo. Ele permanece encarcerado na Penitenciária Estadual de Corcoran, na Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Em sua última audiência, dia 11 de abril de 2012, Manson não esteve presente. Nela, as autoridades concluíram que o criminoso era ainda muito perigoso para obter a liberdade condicional e deram um novo prazo para a revisão de seu caso. A próxima revisão acontecerá em 2017, quando Manson terá 82 anos.

sábado, 25 de maio de 2013

PEDAÇOS

Quantas oportunidades você já teve de aparecer em um filme? Isso realmente seria muito interessante. Mas e se fosse para morrer em um filme? SERIA MAIS FODA AINDA!
O filme produzido Pedro Punk e Erich Eichner(Erich Mariani da banda Maldita que ja postei aqui no blog) te dá essa oportunidade, eles estão com um projeto no site Catarse onde se você doar a quantia de 10 para o projeto você concorre a MORRER no filme, você também pode receber como recompensa membros humanos cenográficos (props). Não seria muito loco ter um pé no seu quarto para decorar o ambiente?
Além dessa promoção, é muito bom para o Brasil pessoas explorando o terror nacional, que funcionaria muito bem se houvesse mais interesse, por isso é preciso incentivar esse tipo de trabalho!

Para mais informações sobre o filme e as doações aqui esta o link: http://catarse.me/pt/pedacos

Essa é a sinopse do filme:

Ricardo (Carmo Dalla Vecchia) é um artista plástico taciturno que tem sua obra aclamada pelo público justamente na fase mais melancólica da sua vida. Sua mulher acaba de falecer.

Deprimido e sem acompanhamento clínico, ele passa então a vivenciar um estranho fenômeno gestáltico. Não consegue mais ver os seres humanos como seres completos; cabeça, tronco e membros, tal que, começa a enxergar apenas os pedaços fragmentados das pessoas.

Obcecado pela perda, em um misto de psicose com transtorno obsessivo compulsivo, ele passa a utilizar de todo o seu conhecimento sobre a anatomia humana e artes plásticas, partindo em busca de uma obra perfeita que dê sentido à sua solidão: A reconstituição de sua amada. A matéria prima? Partes dos corpos de mulheres.

Eu ja fiz minha contribuição! Faça a sua!


Novamente, para mais informações sobre o filme e as doações aqui esta o link: http://catarse.me/pt/pedacos

sábado, 18 de maio de 2013

Aleister Crowley - O Homem Mais Maligno Do Mundo

Em homenagem as 666 visualizações vos apresento o homem mais maligno do mundo!


Nascido na Inglaterra em 1875, Aleister Crowley foi nada mais nada menos que o maior “mago” de todos os tempos. Era chamado de o homem mais maligno do mundo, e se auto-intitulava “A Besta”, ou o número 666. Crowley influenciou muito a música – artistas como Black Sabbath, Beatles (na capa do disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, lá estava a foto de Crowley) e Raul Seixas (em músicas como Sociedade Alternativa e A Lei).

A principal obra de Aleister Crowley foi o Livro da Lei, no início do Novo Aeon*. Ele foi o principal desenvolvedor da Lei de Thelema, o qual seu principal lema é: “Faz o que tu queres e há de ser tudo da Lei”, “O amor é a Lei, mas amor sobre a vontade” e “Todo o homem e toda mulher é uma estrela”.

*Aeon é um período de cerca de 2000 anos que caracteriza a duração de um determinado ciclo regido por determinados conceitos mágicos na filosofia thelêmica. O Aeon atual é o de Hórus, iniciado em 1904, também nome de um deus gnóstico.

Crowley esteve presente nas principais ordem mágicas do século XX, como a O.T.O. (Ordem dos Templários Orientais), e era um exímio ocultista, talvez o maior de todos os tempos, se dizendo o maior amigo da humanidade. Aleister Crowley se dedicou de corpo e alma em desvendar os seus mistérios e segredos, indo a fundo na sua busca, não se limitando por nada, derrubando todas as barreiras, experimentando todas as facetas da alma humana, de todas as formas.

Criou uma série de rituais para se autoconhecer e travar contato com inúmeras entidades, deuses, anjos e demônios, sem falar em uma gama de símbolos de poder e palavras de passe. Através destes rituais, segundo Crowley, as pessoas entram em um novo universo.

Rumores indicam que Aleister Crowley teve um caso com Pauline Pierce em Paris, que voltou para América por volta de 1924. Oito meses depois em 8 de julho de 1924, ela deu a luz a uma menina chamada Bárbara. Bárbara Pierce casou-se com George H. W. Bush, que veio a ser o 41º presidente dos EUA, e ele teve um filho chamado George W. Bush, que veio a ser o 43º presidente dos EUA. Interessante, não?

Fonte: Mistérios Do Mundo

Morte

Seus últimos anos, a partir de 1945, vividos em Hastings, onde uma série de novos discípulos continuam recebendo instruções. E assim Kenneth Grant, John Symonds, Grady McMurty, conhecem-no. Desta época, vem sua última obra, consistindo numa coletânea de cartas dirigidas a uma jovem discípula, que foram publicadas bem mais tarde, após a sua morte, como Magick Without Tears.

No primeiro dia de dezembro de 1947, aos 72 anos, Aleister Crowley, serenamente segundo alguns, exultante segundo outros, e ainda perplexo, segundo um biografo, falece, vítima de bronquite crônica e complicações cardíacas.

Quatro dias depois, no crematório de Brighton, é realizada a cerimônia que ficou conhecida como "O Último Ritual", com a leitura de trechos da Missa Gnóstica, e de seu famoso Hino, a Pã.

Influência no rock



Socialmente, Crowley se tornou conhecido devido as referências feitas a ele no rock n' roll dos anos de 1960 e 1970, pelas bandas Led Zeppelin, Rolling Stones, Iron Maiden, The Beatles e Black Sabbath, e pelos cantores Bruce Dickinson, Ozzy Osbourne, David Bowie, Raul Seixas e John Frusciante.

Os primeiros a citar Crowley em sua obra foram os Beatles. Por serem britânicos, os quatro membros da banda acreditaram que Crowley era uma personalidade influente o bastante para ser colocado na capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Isso possibilitou que os próximos artistas tivessem conhecimento da obra de Crowley, que fazia uma boa combinação com a rebeldia e o anarquismo promovidos pelo rock n' roll.

O cantor e compositor brasileiro Raul Seixas foi um grande divulgador e seguidor da obra de Aleister Crowley. Suas principais canções sobre Crowley e a Thelema são "Sociedade Alternativa", "Novo Aeon", "Loteria de Babilônia" e "A Lei".

Uma das principais e provavelmente a mais explicita referência musical é a canção "Mr. Crowley" do cantor britânico Ozzy Osbourne. "Mr. Crowley" foi lançada no álbum Blizzard of Ozz, de 1980.


A Senhora


Um dia em um shopping no período da tarde, uma mulher estava saindo de lá depois de várias compras. Ela estava de bom humor. Havia chegado ao seu carro e carregado as coisas que havia comprado em seu porta-malas. Quando terminou de carregar o carro com suas compras, fechou a porta do seu porta-malas e viu uma senhora de pé ao lado passageiro de seu carro.

A senhora disse: “Você será gentil e me dará uma carona para casa? Não tenho um carro e eu estive andando o dia todo.” A mulher gentilmente disse à senhora: “Eu ficaria feliz em fazê-lo”. Então ela abriu a porta para a senhora. Quando ela começou a fazer o seu caminho ao redor do carro para o lado do motorista, ela começou a se sentir desconfortável. Então, quando entrou no carro, olhou em sua bolsa e disse: “Droga, eu não consigo encontrar o meu cartão de crédito. Eu vou lá dentro para ver se alguém o encontrou.” A senhora disse: “Esperarei aqui”.

A mulher saiu para ir procurar ajuda. Em seguida, ela encontrou um segurança e explicou a situação. Eles voltaram para o carro da mulher e a porta do passageiro estava aberta. No banco do carro estava um saco de compras que a senhora carregava. Dentro do saco estava o vestido da velha, uma peruca de cabelos grisalho, faca de açougueiro enorme, câmera de vídeo, e um rolo de fita adesiva.

Fonte: Creepypasta Brasil